sábado, 31 de outubro de 2009

O EMBRIÃO SATÂNICO - O primeiro filme produzido em película Super-8 pelo cineasta João Rosendo



























































Filmado no ano de 1978 e lançado em 1979 o filme de suspense e terror O EMBRIÃO SATÂNICO, do cineasta mineiro João Rosendo causou o maior impacto em toda Minas Gerais. Contando com a participação de atores amadores, alunos e colegas de escola do cineasta que estudava no colégio Santa Teresinha de Manhumirim (MG) a película levou a platéia ao delírio com os sustos e os efeitos especiais criados pelo próprio diretor. O filme foi lançado no cinema local (Cine São Caetano) , na cidade do autor e esticou várias filas para assistir à trama toda rodada na própria cidade. Todas as maquiagens e truques de filmagem foram feitos pelo próprio João Rosendo que também atuou na fita. O diretor contou com a ajuda de seus colegas de sala, com o apoio das Irmãs Sacramentinas, que dirigem o educandário até hoje e com o patrocínio do comercio local, onde o diretor captou os parcos recursos para a realização da obra. Exibido com um projetor Sankyo 506 e montado com um editor da mesma marca O EMBRIÃO SATÂNICO teve no seu elenco a participação de MÔNICA TANNUS PAIXÃO, que foi eleita a Miss Minas Gerais, sendo um atrativo a mais para o triller do diretor mineiro. Até hoje o filme pode ser considerado uma pérola do terror brasileiro que foi o responsável pela perda de muito sono dos apaixonados por um bom filme do gênero.

domingo, 25 de outubro de 2009

AS PRIMEIRAS ESCULTURAS DA TRADIÇÃO FORAM FEITAS PELO ARTISTA PLÁSTICO JOÃO ROSENDO





























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Quando foi fundado o G.R.E.S. TRADIÇÃO (Rio de Janeiro) o artista plástico, jornalista, cineasta e escultor João Rosendo, mineiro de Manhumirim foi convidado pelo presidente Nésio Nascimento a ser um dos fundadores da agremiação. Ainda com o nome Portela Tradição, Rosendo foi literalmente morar no barracão da escola e cuidar das alegorias da "Caçulinha Guerreira". Na época, Rosendo era vereador em sua cidade (Manhumirim -MG) mas, na época do carnaval tirava licença aproveitando o recesso parlamentar e se dedicava vinte e quatro horas por dia ao barracão da azul e branco. Era o responsável por todas as esculturas da agremiação e ainda fazia o desenho dos carros e a pintura de arte em painéis e saia das alegorias. O mineiro teve o privilégio de trabalhar com o escultor alemão Mestre Yarema, que lhe ensinou os primeiros passos e aprender muito com os renomados carnavalescos Rosa Magalhães, Maria Augusta, Viriato Ferreira, Edmundo Braga, Paulino do Espírito Santo, e conviver com a nata do samba carioca, onde desenvolveu grande admiração pelos jornalistas Albino Pinheiro e Lena Frias. Depois de algum tempo trabalhando como escultor, João Rosendo foi promovido a assistente de carnavalesco e logo em seguida ganhou o cargo de carnavalesco da Tradição levando a escola a ótimos resultados na avenida, e mesmo já enfrentando a decadência da azul branco de Campinho, João Rosendo fez um brilhante trabalho na Tradição deixando seu nome gravado para sempre nos anais da glória do samba carioca. Rosendo até hoje cita o nome do Presidente da Tradição Nésio Nascimento, como um dos seus grandes amigos e um padrinho artístico na cidade do Rio de Janeiro. - "Os bons amigos, as pessoas que realmente confiaram no meu trabalho e me deram uma chance de mostrar meu talento, jamais esqueço. O Nésio para mim nunca foi apenas o Presidente da Tradição e sim um amigo que serei sempre grato pelo resto de minha vida" - enfatiza emocionado o grande artista mineiro.